A fotografia de imobiliária e as egigências de comunicação modernas.
PT.
Num mundo onde mais de 90% das buscas por imóveis começam online, uma simples fotografia pode ser o factor decisivo entre uma venda rápida e um imóvel esquecido no fim das listagens. Em Portugal, com o mercado imobiliário a crescer impulsionado por turistas e investidores estrangeiros, a fotografia profissional de alta qualidade não é apenas um detalhe estético — é uma ferramenta estratégica que valoriza propriedades, acelera transacções e eleva os preços de venda. Isto são factos.
A questão é que o mundo está neste momento a sofrer uma mudança e uma aceleração sem precedentes. E tudo aquilo que nos últimos 10/15 anos tem vindo a ser aplicado em termos comerciais, de marketing ou de comunicação sobre imobiliário, está já obsoleto.
A era da Inteligência Artificial chegou, e está a mudar tudo. Já não vivemos apenas na era da imagem, vivemos na era do conteúdo. Colocar o seu imóvel em agências imobiliárias, com agentes imobiliários de grande tracção é uma boa estratégia? É. Nada substitui o trabalho árduo de um excelente agente imobiliário. Mas se essa agência, ou agente estão ainda a trabalhar através de métodos convencionais, então não chega.
Não chega porque o mercado em Portugal é altamente dinâmico, e uma boa rede de contactos hoje, amanhã pode não significar nada. Um bom website com uma boa listagem de imóveis, perde, a cada dia que passa importância. Estamos a viver o velho jogo dos grandes períodos de transformação: ou nos adaptamos, ou morremos (no sentido figurado claro).
Plataformas como o Idealista ou o OLX dominam as pesquisas é certo, mas estão a perder utilizadores todos os dias para outros instrumentos e métodos. Uma das grandes tendências emergentes é precisamente a utilização de instrumentos como o ChatGPT para se pesquisar algo. Mas estrangeiro que pretenda comprar casa em Portugal não conhece aqueles websites, embora possa lá chegar através de uma pesquisa Google, a cada dia que passa esse canal tem progressivamente menos tráfico.
O que o cliente estrangeiro conhece são marcas: Remax, KW, Era, Engel & Völkers, Christies, Sotheby’s, Century 21 – são tudo marcas de renome internacional que inspiram confiança ao consumidor não português.
Mas se assim é, como é que cada vez mais aparecem imobiliárias novas, por vezes até especializadas em nichos concretos do mercado, que estão a fazer um trabalho fora de série?
Precisamente porque compreendem as transformações e as novas dinâmicas deste mercado, e operam com base nesses pressupostos.
E que pressupostos são esses? É que não basta ser um actor passivo num mercado de brutal concorrência. Como comecei este texto, ter umas imagens quaisquer num website e esperar que o cliente apareça já não é suficiente.
Comecemos com o princípio básico de todas as estratégias de marketing: primeiro é preciso criar uma história, é preciso incutir um sonho no comprador, é preciso convencê-lo de que não pode viver sem comprar a sua casa – isto é intemporal.
O que não é intemporal, é como é que chegamos a uma grande audiência, e mais ainda como é que agarramos essa audiência para verem com atenção aquilo que lhes queremos apresentar?
Precisamos de saber como comunicar de acordo com as exigências do mercado, e precisamos de saber como criar conteúdo que “prenda” o cliente, e precisamos de saber como “viralizamos” e chegamos a grandes audiências.
O “normal”, o “conhecido” já não chega. Imagens banais não chegam. Não contar uma história, não ter um hook (gancho para prender o cliente nos primeiros segundos) não é suficiente. Não fazer vídeo não chega. Comunicar de forma passiva não chega.
No competitivo panorama imobiliário português, as imagens são o cartão de visita inicial de qualquer propriedade. Mas as imagens não podem ser umas imagens quaisquer. Estudos indicam que imóveis com fotografias profissionais recebem até 118% mais visualizações online do que aqueles com imagens amadoras. Porquê? Porque o comprador moderno, muitas vezes a navegar no telemóvel durante uma pausa no trabalho, decide em segundos se clica ou passa à frente. Uma foto tirada de forma amadora transmite desleixo e desvaloriza o imóvel enquanto imagens profissionais evocam profissionalismo, cuidado e potencial. Quem é que quer comprar uma casa a quem não tem o brio de se apresentar como deve de ser? Alguém vai gastar as poupanças de uma vida, ou endividar-se para uma vida inteira quando o vendedor não tem sequer o cuidado de mostrar o “produto” que quer vender profissionalmente? Isso diz muito sobre o vendedor, na minha opinião.
Mas fotografias apenas, mesmo que excelentes chegam? Claro que se pode vender uma casa apenas com boas fotografias, mas a questão aqui é o potencial de valorização e rapidez de venda que poderia ter sido atingido, tivesse o projecto uma estratégia 360º desde o inicio.
Fotografias apenas, é ficar a meio caminho. Porque, voltando com a “cassete” atrás, é preciso contar uma história, é preciso incutir um sonho, e as imagens embora façam parte disso, num mundo tão dependente do estímulo visual, apesar de importantes, é preciso algo mais. É aqui que entram 3 instrumentos fundamentais modernos: o vídeo; a visita tridimensional; e a comunicação eficaz nas redes sociais.
Em Portugal, como já referido este impacto é ainda mais pronunciado devido ao influxo de compradores internacionais — britânicos, franceses e brasileiros representam uma fatia significativa do mercado, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Estes compradores, muitas vezes sem possibilidade de visitas imediatas, dependem inteiramente dos instrumentos de comunicação para formar opiniões.
Neste momento a fotografia do seu imóvel, concorre com milhares de outras fotografias de outros imóveis. Por isso, já nem é uma questão que se coloque… antes de tudo tem que garantir que trabalha com um fotógrafo de imóveis experiente, e que seu imóvel apresenta imagens profissionais de alta qualidade, isto apenas para conseguir equivaler a concorrência.
Mas se quiser mesmo destacar-se, se quiser mesmo chegar ao mercado que pretende, então sugiro que trabalhe também estes outros instrumentos que referi, uma vez que, por enquanto, ainda não são todos os imóveis que o fazem.
Fazer vídeo é obrigatório. Planos de drone – se o imóvel for moradia, se tiver espaço exterior, ou se o edifício ou local for uma mais valia – é obrigatório. Fazer um mapeamento 3D através de ferramentas como o Matterport? Aposto que esperaria que eu dissesse obrigatório. Mas é para isso que aqui estou. A Inteligência Artifical do programa DeepMind da Google lançou uma ferramenta chamada Genie3. Esta ferramenta permite poupar umas centenas de euros do investimento em mapeamento Matterport, para além de muitas horas de trabalho. Permite que, através de fotografias do imóvel, se crie um mapa tridimensional totalmente navegável pelo utilizador. É caso para dizer que é genial mesmo, e sim, é obrigatório. Mas o Matterport? Obsoleto.
A integração de tecnologias emergentes amplifica esta importância. Em 2025, ferramentas de software como o Lightroom ou Photoshop com IA — permitem optimizar imagens reais, corrigindo iluminação ou removendo imperfeições subtis, sem alterar a essência do espaço. Isto reforça a necessidade de um fotógrafo experiente para capturar e produzir conteúdo autêntico.
Regressando ao poder da imagem: a fotografia, vídeo, 3D, redes sociais profissionais actuam como um catalisador para a valorização de imóveis, transformando percepções e justificando preços mais elevados. Imagine uma moradia em Cascais: com imagens amadoras, parece apenas funcional. Já com estas ferramentas de comunicação profissionais, revela-se um refúgio luxuoso, com luz natural a incidir sobre pisos de madeira e jardins dos quais até podemos sentir o seu cheiro.
Este "efeito wow" aumenta o valor percebido, levando compradores a pagar mais — estatísticas globais mostram que imóveis com pacotes de comunicação de alta qualidade vendem por até 5-10% acima dos imóveis equivalentes.
Em Portugal, o preço médio por metro quadrado em Lisboa, por exemplo, já ronda os 5.000 euros em 2025, segundo o INE, esta valorização é crucial.
Imagens e planos, frases que fazem sonhar que destacam atributos únicos — como proximidade ao mar no Algarve ou vistas panorâmicas no Douro — criam desejo e escassez percebida. Combinada com o Home Staging, uma técnica que prepara o imóvel com arrumações minimalistas e decorações neutras, a fotografia eleva o apelo visual, fazendo o espaço parecer vivido, maior, mais luminoso e mais moderno.
A geração de imagens virtuais para renovações simuladas, é também uma tendência gigante, e um instrumento fabuloso, permitindo que compradores visualizem "antes e depois" sem custos adicionais. Por exemplo, um apartamento antigo no Bairro Alto pode ser "remodelado" digitalmente para mostrar potencial, aumentando o seu valor de mercado em até 15%, conforme relatos de agentes imobiliários portugueses.
Os benefícios da comunicação profissional de imóveis vão muito para além da estética — traduzem-se em resultados mensuráveis. Primeiramente, vender mais rápido: imóveis com imagens, vídeos, comunicação profissional passam, em média, 32% menos tempo no mercado.
Em Portugal, onde o tempo médio de venda é de 6-9 meses em áreas urbanas, isto significa reduções para 4-6 meses, minimizando custos com manutenção, impostos e juros de empréstimos. Uma pesquisa da Redfin, adaptada ao contexto europeu, confirma que casas fotografadas profissionalmente atraem mais visitas qualificadas, filtrando compradores sérios.
Em segundo lugar, vender mais caro: a qualidade do conteúdo justifica prémios de preço.
Anúncios com vídeos bem trabalhados geram taxas de engagement 40% superiores em redes sociais e portais imobiliários, levando a ofertas mais competitivas. Para proprietários em Portugal, isto pode significar milhares de euros extras — num imóvel de 300.000 euros, um aumento de 5% representa 15.000 euros.
Outros benefícios incluem maior visibilidade online: algoritmos de plataformas como o Google ou o Facebook prioritizam conteúdo visual apelativo, impulsionando SEO com palavras-chave como "fotografia imobiliária Portugal" ou "vender imóvel mais rápido". Além disso, reduz visitas desnecessárias, poupando tempo a todos os envolvidos, e destaca o imóvel em mercados saturados, como o centro de Lisboa.
Para alcançar estes benefícios, é essencial dominar o trabalho técnico específico. Que vai desde a preparação do imóvel, à iluminação, à edição profissional de fotografia e vídeo, à produção de texto altamente atractivo, ao SEO, às novas ferramentas de IA, até à experiência com os algoritmos das redes sociais.
Prefira sempre luz natural, fotografe e filme em dias solarengos para evitar sombras duras. Um bom profissional sabe também usar iluminação artificial de forma muito natural quando é necessário. Use ângulos amplos com lentes grande-angulares (16-35mm) para fazer espaços parecerem mais amplos, mas sem distorções excessivas que enganem o comprador.
Dicas práticas para proprietários ou agentes em Portugal: prepare o imóvel removendo objectos pessoais, limpando superfícies e arrumando mobiliário para um look neutro e convidativo. Contrate fotógrafos e videógrafos experientes especializados em imobiliário, que tenham a capacidade de comunicar, trabalhar com IA, e com redes sociais Inclua drones para vistas aéreas, que captam até 68% mais atenção. E edite com subtileza: ajuste brilho e contraste, mas mantenha a realidade para evitar decepções em visitas.
Casos reais ilustram o impacto. Em Lisboa, uma agência imobiliária usou fotografia e vídeo profissional para uma casa no Chiado: com imagens e vídeos destacando vistas históricas e interiores luminosos, vendeu em três semanas por 10% acima do preço pedido, contra meses para imóveis semelhantes com conteúdo amador. No Porto, a Sheep House relatou que imóveis com conteúdo profissional vendem mais rapidamente, atraindo investidores estrangeiros.
Outro exemplo: uma moradia no Algarve, promovida com tours virtuais IA-integrados, recebeu 50% mais inquéritos online e fechou negócio em menos de um mês. Empresas como a John Redin em Portugal confirmam: casas com apresentação e comunicação profissional vendem significativamente mais depressa. Estes casos sublinham como, com palavras-chave como "valorizar casa com fotos profissionais", o SEO impulsiona o sucesso.
Em resumo, um trabalho de produção de conteúdo 360º de alta qualidade é indispensável no mercado imobiliário português de 2025, valorizando imóveis, acelerando vendas e elevando preços. Com a integração de IA, as possibilidades expandem-se, mas a base humana permanece essencial para autenticidade.
Se pretende vender o seu imóvel mais rápido e por mais dinheiro, invista em fotografia profissional e em conteúdo — contacte um especialista multidisciplinar hoje, que já esteja adaptado às exigências modernas, e transforme a venda da sua propriedade num sucesso. Num sector em evolução, a qualidade visual, e a forma de comunicar não é opcional; é a chave para o êxito.
ENG.
In a world where more than 90% of property searches start online, a simple photograph can be the decisive factor between a quick sale and a property forgotten at the end of the listings. In Portugal, with the real estate market growing driven by tourists and foreign investors, professional high-quality photography is not just an aesthetic detail — it is a strategic tool that enhances properties, accelerates transactions, and raises sale prices. These are facts.
The issue is that the world is currently undergoing an unprecedented change and acceleration. And everything that has been applied in commercial, marketing, or communication terms regarding real estate over the last 10/15 years is already obsolete.
The era of Artificial Intelligence has arrived, and it is already changing everything. Placing your property in real estate agencies, with high-profile real estate agents, is a good strategy? It is. Nothing replaces the hard work of an excellent real estate agent. But if that agency or agent is still working through conventional methods, then it is not enough.
It is not enough because the market in Portugal is highly dynamic, and a good network of contacts today may mean nothing tomorrow. A good website with a good listing of properties loses importance with each passing day. We are living the old game of great periods of transformation: either we adapt, or we die (in the figurative sense, of course).
Platforms like Idealista or OLX dominate searches, that is true, but they are losing views every day to other instruments and methods. A foreigner who wants to buy a house in Portugal does not know those websites, although they reach them through a quick Google search.
But they know brands: Remax, KW, Era, Engel & Völkers, Christies, Sotheby’s, Century 21 – these are all internationally renowned brands that inspire trust in non-Portuguese consumers.
But if that is the case, how is it that more and more new real estate agencies are appearing, sometimes even specialized in specific market niches, doing outstanding work?
Precisely because they understand the transformations and the new dynamics of this market, and operate based on those assumptions.
And what are those assumptions? It is that it is not enough to be a passive actor in a market of brutal competition. As I started this text, having any old images on a website and waiting for the client to appear is no longer sufficient.
Let's go back to the basic principle of all marketing strategies: first, you need to create a story, you need to instill a dream in the buyer, you need to convince them that they cannot live without buying your house – this is timeless.
What is not timeless is how we reach a large audience, and even more so, how we grab that audience to pay attention to what we want to present to them?
We need to know how to communicate according to market demands, and we need to know how to create content that "hooks" the client, and we need to know how to "go viral" and reach large audiences.
The "normal," the "known" is no longer enough. Banal images are not enough. Not telling a story, not having a "hook" (a hook to grab the client in the first seconds) is not sufficient. Not making videos is not enough. Communicating passively is not enough.
In the competitive Portuguese real estate landscape, images are the initial calling card of any property. But the images cannot be just any images. Studies indicate that properties with professional photographs receive up to 118% more online views than those with amateur images. Why? Because the modern buyer, often browsing on their mobile during a work break, decides in seconds whether to click or move on. An amateur-taken photo conveys sloppiness and devalues the property, while professional images evoke professionalism, care, and potential. Who wants to buy a house from someone who does not have the pride to present themselves properly? Someone is going to spend a lifetime's savings, or go into debt for an entire life, and the seller does not even have the care to show the "product" they want to sell professionally. That says a lot about the seller, in my opinion.
But do photographs, even if excellent, suffice on their own? Of course, you can sell a house just with high-quality photographs, but the question here is the potential for valuation and speed of sale that could have been achieved if the work had a top strategy from the start.
Photographs alone mean stopping halfway. Because, going back to the "cassette" again, you need to tell a story, you need to instill a dream, and although photographs are part of that, in a world so dependent on visual stimuli, despite being important, they need something more. This is where three fundamental instruments come in: video; three-dimensional visits; communication on social networks.
In Portugal, as already mentioned, this impact is even more pronounced due to the influx of international buyers — British, French, and Brazilians represent a significant share of the market, according to data from the National Institute of Statistics (INE). These buyers, often without the possibility of immediate visits, depend entirely on communication instruments to form opinions.
At this moment, the photograph of your property competes with thousands of other photographs of other properties. Therefore, it is no longer even a question... before anything else, you have to ensure that you work with an experienced real estate photographer, and that your property presents professional high-quality images, just to match the competition.
But if you really want to stand out, if you really want to reach the market you intend, then I suggest you also work on these other instruments I mentioned, since, for now, not all properties do so.
Making videos is mandatory. Drone shots, photography videos – if the property is a villa, if it has outdoor space, or if the building or location is an added value – is mandatory. Doing a 3D mapping through tools like Matterport? I bet you would expect me to say mandatory. But that is what I am here for. The Artificial Intelligence from Google's DeepMind program has launched a tool called Genie3. This tool allows you to save a few hundred euros on the investment in Matterport mapping, in addition to many hours of work. It allows, through photographs of the property, to create a fully navigable three-dimensional map by the user. It is fair to say that it is truly genius, and yes, it is mandatory.
The integration of emerging technologies amplifies this importance. In 2025, software tools with AI like Lightroom or Photoshop with AI — allow optimizing real images, correcting lighting or removing subtle imperfections, without altering the essence of the space. This reinforces the need for an experienced photographer to capture and produce authentic content.
Returning to the power of the image, photography, video, 3D, professional social networks act as a catalyst for the valuation of properties, transforming perceptions and justifying higher prices. Imagine a villa in Cascais: with amateur images, it seems merely functional. Already with these professional communication tools, it reveals itself as a luxurious refuge, with natural light shining on wooden floors and gardens from which we can even smell their scent.
This "wow effect" increases perceived value, leading buyers to pay more — global statistics show that properties with high-quality communication packages sell for up to 5-10% above equivalent properties.
In Portugal, the average price per square meter in Lisbon, for example, already hovers around 5,000 euros in 2025, according to the INE, this valuation is crucial.
Images and plans, dream-inducing phrases that highlight unique attributes — like proximity to the sea in the Algarve or panoramic views in the Douro — create desire and perceived scarcity. Combined with Home Staging, a technique that prepares the property with minimalist arrangements and neutral decorations, photography elevates visual appeal, making the space seem lived-in, larger, brighter, and more modern.
The generation of virtual images for simulated renovations is also a huge trend, and a fabulous instrument, allowing buyers to visualize "before and after" without additional costs. For example, an old apartment in Bairro Alto can be "remodeled" digitally to show potential, increasing its market value by up to 15%, according to reports from Portuguese real estate agents.
The benefits of professional real estate communication go beyond aesthetics — they translate into measurable results. Firstly, selling faster: properties with images, videos, professional communication spend, on average, 32% less time on the market.
In Portugal, where the average selling time is 6-9 months in urban areas, this means reductions to 4-6 months, minimizing costs with maintenance, taxes, and loan interest. A Redfin survey, adapted to the European context, confirms that professionally photographed houses attract more qualified visits, filtering serious buyers.
Secondly, selling more expensively: visual quality justifies price premiums.
Ads with well-crafted videos generate 40% higher engagement rates on social networks and real estate portals, leading to more competitive offers. For owners in Portugal, this can mean thousands of euros extra — on a 300,000 euro property, a 5% increase represents 15,000 euros.
Other benefits include greater online visibility: algorithms from platforms like Google or Facebook prioritize appealing visual content, boosting SEO with keywords like "real estate photography Portugal" or "sell property faster". Additionally, it reduces unnecessary visits, saving time for everyone involved, and highlights the property in saturated markets, like central Lisbon.
To achieve these benefits, it is essential to master the specific technical work. Which ranges from property preparation, to lighting, to professional editing of photography and video, to highly attractive text production, to new AI tools, up to experience with social network algorithms.
Always prefer natural light, photograph and film on sunny days to avoid harsh shadows. A good professional also knows how to use artificial lighting in a very natural way when necessary. Use wide angles with wide-angle lenses (16-35mm) to make spaces seem larger, but without excessive distortions that deceive the buyer.
Practical tips for owners or agents in Portugal: prepare the property by removing personal objects, cleaning surfaces, and arranging furniture for a neutral and inviting look. Hire experienced photographers and videographers specialized in real estate, who have the ability to communicate, work with AI, and with social networks. Include drones for aerial views, which capture up to 68% more attention. And edit with subtlety: adjust brightness and contrast, but maintain reality to avoid disappointments during visits.
Real cases illustrate the impact. In Lisbon, a real estate agency used professional photography and video for a house in Chiado: with images and videos highlighting historical views and luminous interiors, it sold in three weeks for 10% above the asking price, versus months for similar properties with amateur content. In Porto, Sheep House reported that properties with professional content sell faster, attracting foreign investors.
Another example: a villa in the Algarve, promoted with AI-integrated virtual tours, received 50% more online inquiries and closed the deal in less than a month. Companies like John Redin in Portugal confirm: houses with professional presentation and communication sell significantly faster. These cases underline how, with keywords like "enhance house value with professional photos", SEO drives success.
In summary, a 360º high-quality content production work is indispensable in the Portuguese real estate market of 2025, enhancing properties, accelerating sales, and raising prices. With the integration of AI, possibilities expand, but the human base remains essential for authenticity.
If you intend to sell your property faster and for more money, invest in professional photography — contact a specialist today and transform your property into a success. In an evolving sector, visual quality and the way of communicating is not optional; it is the key to success.